Miguel Veloso: “Só falta ser campeão!”

Faz hoje um ano que Miguel Veloso se estreou oficialmente na equipa principal do Sporting. O então quarto defesa central do clube de Alvalade – à sua frente estavam Polga, Tonel e Caneira – era chamado para assumir um lugar na equipa principal, mas no vértice mais defensivo do losango do meio-campo verde e branco. As lesões de Custódio, à época capitão, e de Paredes foram o impulso necessário para uma época que acabou por superar todas as expectativas.

Ao todo, o miúdo que, na época anterior, tinha rodado no Olivais e Moscavide – tendo conquistado o título nacional da II Divisão e ajudado o clube lisboeta a ascender à II Liga – fez 33 jogos com a camisola verde e branca, repartidos por Campeonato, Taça de Portugal e Liga dos Campeões, competição em que apenas falhou um jogo. E, na hora de perspectivar o futuro em Alvalade, o médio lança um desafio para um futuro próximo. “Só falta mesmo ser campeão nacional”, afirmou o jovem, reconhecendo o bom ano passado em Alvalade. “Foi sempre um sonho que tive, jogar na principal equipa do Sporting. Sabia que, durante a época, podia ter oportunidades para jogar e, assim que elas surgiram, tentei aproveitá-las ao máximo. O que posso dizer deste primeiro ano é que as coisas me correram bem”, afirmou o jovem médio a O JOGO ainda na Irlanda, logo após a vitória por 2-0, para a qual contribuiu com um golo.

E, na hora de festejar um ano sobre a sua estreia absoluta com a camisola verde e branca, Miguel Veloso não esquece a importante passagem pelo Olivais e Moscavide. “Foi um ano muito bom para mim, A época também me correu bem, joguei com muita regularidade, o que me permitiu evoluir”, confessa o jovem leão que, no início de 2007, renovou o seu vínculo com o clube de Alvalade até 2013, colocando a sua assinatura num contrato com uma cláusula de rescisão avaliada em 30 milhões de euros.

Uma rápida ascensão que apanhou Miguel Veloso desprevenido, surpreendido com o seu primeiro ano no plantel principal. “É claro que não esperava. Foi um ano excelente para mim, mas, no início, estava convencido de que seria difícil garantir um lugar no onze”, afirmou o camisola 24. “Trabalhei bastante e acabei por ser utilizado mais vezes do que esperava no início da época.”

(Entrevista ao jornal: O Jogo)